Manifestantes se reuniram, hoje (7), no centro cívico de Curitiba e na Praça da Bíblia em Araucária em defesa da democracia e liberdade de expressão. O ato começou às 14h e terminou por volta das 18h. Em Curitiba a concentração começou por volta das 9 horas com cerimônia de hasteamento da bandeira nacional, no qual foi usado um guindaste para erguê-la. A organização do ato na Capital falou em 90 mil participantes. Em Araucária ainda não foi divulgado o número.
As pautas dos participantes do ato também incluem a defesa do voto impresso e contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Vestidos de verde e amarelo o protesto seguiu a linha do realizado em Brasília, com apoiadores do governo de Jair Bolsonaro e o grito pela Liberdade. Leoni Tereza, 56 anos, foi à manifestação, no centro de Curitiba, com amigas e pessoas da igreja em busca de diretos que ela acredita que o Brasil está perdendo. “Eu vim aqui hoje porque quero que no nosso país a gente continue a ser livre. Eu acho que a liberdade é a coisa mais importante para um povo. Hoje a manifestação aqui me surpreendeu eu vi que o curitibano quer liberdade como todo o resto do nosso país”, expressa. Ela diz ainda que os jovens precisam aprender a brigar pela liberdade, pois sem ela não se pode nada.
Paulo Vinolli, 59, metalúrgico aposentado, foi na manifestação com a esperança de lutar por um Brasil melhor para deixar aos filhos, netos e para todos e motivado para gritar pela liberdade. “Hoje em dia não podemos falar nada que já somos repreendidos eu sou totalmente contra a esquerda que está acabando com nosso Brasil e o supremo que se julga um semideus, mas aqui está a prova que quem manda no país somos nós os brasileiros.”
O ato foi liderado por movimentos ligados ao conservadorismo, à direita, a associações militares e a organizações religiosas e encheram, ao longo do dia, as frentes do Palácio Iguaçu (sede do governo local), Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal do Júri e da Prefeitura de Curitiba. Na manifestação, havia a presença massiva de crianças acompanhada de pais e familiares com cornetas e tintas verde e amarela nos rostos.
A dona de casa Jaqueline Camargo viu no ato uma forma de manifestar a opinião e apoio ao Bolsonaro “O nosso presidente me representa me dando liberdade de expressão e com os mesmos princípios que eu sigo, a mesma fé, por isso eu vim hoje. O que eu vejo aqui é famílias com crianças todas com a mesma expressão de alegria de quem está lutando pelos mesmos direitos e isso também me dá tranquilidade de vir aqui por ser uma manifestação tranquila”. Segundo a PM não houve nenhuma ocorrência de tumultos na manifestação. “Foi tudo muito pacífico, não houve tumulto e nenhuma briga”, relata a soldada Gislaine.
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