Serviços de fiscalização do transporte coletivo, de táxis e do Estar (Estacionamento Regulamentado), além da emissão e venda de cartão-transporte, estão suspensos em Curitiba. Os trabalhadores na Urbanização de Curitiba (URBS) iniciaram a greve na manhã desta segunda-feira (27) e, de acordo com a Prefeitura de Curitiba, a greve afeta em 100% os serviços da empresa.
A determinação judicial de que 50% dos trabalhadores estejam em seus postos não foi cumprida, de acordo com o órgão municipal. Por conta disso, o Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Estado do Paraná (Sindurbano) deverá ser notificado nas próximas horas.
Paralisação
Segundo o Sindurbano, a paralisação ocorre porque a direção da empresa mostrou incerteza ao afirmar que os pagamentos atrasados “deveriam acontecer entre os dias 23, 24 de julho e, no mais tardar, o quinto dia útil do mês subsequente”, o que é irregular de acordo com Acordo Coletivo de Trabalho firmado na última paralisação que previa os pagamentos até o dia 25 de cada mês.
Ainda de acordo com o sindicato, durante o encontro a direção da URBS apresentou uma contraproposta oficial ao Acordo Coletivo de Trabalho. A nova proposta prevê reajuste salarial de 8,34% parcelado em quatro vezes entre agosto de 2015 e abril de 2016. A proposta não foi aceita e o sindicato da categoria afirma que a “empresa está empurrando os seus empregados à greve, ao não garantir sequer o pagamento do salários e benefícios na data acordada e ao apresentar uma
“Não foram efetuados o pagamento dos salários e a proposta de reajuste apresentada também foi rejeitada. Os trabalhadores cumprem com as suas obrigações e as empresas devem fazer o mesmo”, afirmou à Banda B Valdir Mestriner, presidente do Sindurbano.
Liminar
Em liminar concedida na sexta-feira (24), a Justiça do Trabalho determinou que no mínimo 50% dos funcionários da Urbs estejam em seus postos de trabalho, para cada uma das carreiras, durante a greve anunciada para a próxima segunda-feira (27). A Urbs esclarece aos usuários do transporte coletivo que a paralisação não envolve motoristas e cobradores e, portanto, não afetará a circulação de ônibus. No entatando, a informação é que a decisão não foi cumprida.
Na liminar, o juiz do Trabalho substituto Bernardo Guimarães Fernando da Rocha estipula multa de R$ 100 mil por dia ao Sindiurbano em caso de descumprimento das determinações que inclui ainda a garantia da manutenção da ordem, vedação ao vandalismo e não intimidação ou coação a funcionários da Urbs que não desejarem aderir ao movimento.
BandaB