
Uma petição na plataforma de internet Avaaz, de abaixo-assinados, pede que a Rodoferroviária de Curitiba seja batizada com o nome Rachel Lobo Genofre. O caso da morte da menina, que estaria hoje com 19 anos, completará no próximo dia 3 de novembro dez anos sem solução. A intenção dos criadores do abaixo-assinado é chegar a 100 mil assinaturas e já conta 2.772.
Rachel desapareceu no dia 3 de novembro de 2008, quando tinha 9 anos, depois de sair do Instituto Estadual de Educação do Paraná, por volta das 17h30, e foi vista pela última vez na Rua Voluntários da Pátria, próximo à Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba. O corpo de Rachel foi encontrado por dois indígenas no interior de uma mala às 2h30 da madrugada do dia 5 de novembro de 2008, embaixo de uma escada no interior da Rodoferroviária.
A menina estava com o corpo seminu e sofreu violência sexual e estrangulamento. Naquela época, não havia câmeras de vigilância interna. Um fiscal da Urbs abriu a mala e encontrou o corpo enrolado em lençóis e sacos plásticos, em seguida a Polícia Militar foi acionada. O assassino,ou assassinos, nunca foram identificados e o crime segue impune. Como a Rodoferroviária de Curitiba não possui um nome, neste décimo ano de seu assassinato, a petição pretende pedir à Prefeitura de Curitiba dê o nome de Rachel Lobo Genofre à Rodoferroviária de Curitiba como uma forma de provocar a reflexão sobre o crime.
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