
Para proporcionar atividades recreativas, promover a integração entre turmas e auxiliar na prevenção de situações de risco em áreas de vulnerabilidade social, os Adolescentros Esperança, Costeira, Industrial, Tupy e Espaço Menina estão realizando atividades de especiais de férias para os adolescentes que participam dos espaços.
Até o final de janeiro, nas terças e quintas no período da tarde, estão sendo realizados passeios, jogos, gincanas, oficinas de hip hop, grafite e dança de rua nas unidades de assistência social. Os participantes foram previamente inscritos em dezembro para conseguir vaga na Colônia de Férias, mas em alguns locais há algumas disponíveis.
Amanda Arruda Ferreira, de 13 anos, frequenta o CRAS Tupy e conta que gostou mais das atividades de passeio. A unidade fez visita no Bosque do Alemão e na próxima semana irá ao zoológico. “Foi bom para conhecer as turmas que fazem atividades em outros horários. Está bem divertido”, relata. A amiga Camila Barbosa do Nascimento, da mesma idade, diz que a colônia é legal, mas também está ansiosa para voltar as atividades rotineiras do Adolescentro. “Dá saudades dos educadores. Durante o ano eu fico esperando chegar os dias que venho aqui, segunda e quarta, porque tem bastante coisa para fazer”, comenta.
No ano passado, cerca de 500 adolescentes estavam inscritos no Adolescentros da cidade. Na primeira semana de fevereiro as atividades já voltam ao normal e será possível verificar se ficaram algumas vagas remanescentes para inscrição de novos participantes. A inclusão de novo integrante nos Adolescentros pode ser solicitada em cada CRAS e passa por avaliação social da equipe técnica. Os interessados precisam ter entre 12 e 17 anos e a família precisa ter inscrição no Cadastro Único para programas sociais.
Nos Adolescentros são desenvolvidas atividades socioeducativas e oficinas, as quais podem ser frequentadas duas vezes por semana no período de contraturno escolar. Nesses projetos são desenvolvidos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, de modo a prevenir situações de risco social, ampliar trocas culturais e de vivência, com incentivo de socialização e convivência comunitária.
Foto: Carlos Poly/SMCS