

Apesar de a Covid-19 ser mais perigosa para idosos, uma mulher de 108 anos conseguiu vencer a infecção, após dias de muita luta. Clotilde Maria da Silva, natural de Alagoas (AL), identificou os primeiros sintomas do coronavírus em dezembro. Após se sentir mais cansada que o normal, Clotilde foi levada pela família a uma farmácia em Messias, cidade localizada a 37 km da capital alagoana, Maceió.
Por apresentar saturação baixa, Clotilde não foi autorizada a fazer o teste RT-PCR (em que o material é coletado da nasofaringe por swab). A farmacêutica, então, aconselhou a família a encaminhar a idosa a um posto de saúde. Isso porque pacientes com saturação de oxigênio menor que 95% podem apresentar casos graves de Covid-19 e estão mais propensos a desenvolver problemas sérios, como a insuficiência respiratória aguda grave.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Simone da Silva, 40 anos, neta de Clotilde, disse que a família estava apreensiva com a ideia de levar a idosa à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Tínhamos receio de ela ser contaminada ao ir para um desses ambientes”, justificou. Mesmo assim, Clotilde foi para o posto de saúde e fez o teste rápido para detectar o coronavírus. O resultado foi positivo.
A partir daí, Clotilde e sua família começaram uma odisseia para dar início ao tratamento. Todos viajaram para Maceió, com o objetivo que a paciente fosse internada em uma UPA até que seu quadro se estabilizasse. Em seguida, ela foi encaminhada para o Hospital Metropolitano de Alagoas.
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