Araucária realizou um evento para fornecer informações sobre o sistema de apadrinhamento municipal na quinta-feira (28), no Centro de Convivência do Idoso. Além dos interessados em apadrinhar, participaram equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS).
Os presentes debateram sobre os tipos de apadrinhamento, o conceito de família acolhedora e ouviram depoimentos de padrinhos e madrinhas do programa. Após o evento receberam uma certificação de participação. A técnica da SMAS, Cristiane Furquim, relata que das 10 pessoas no local, 8 ainda não tinham frequentado reuniões a respeito, ou seja, havia muitos novos interessados. Todos se comprometeram a apadrinhar e na sequência serão organizadas ações para cada tipo de apadrinhamento. “Esse suporte para atendimento às crianças e adolescentes em acolhimento institucional ajuda a construir um futuro mais promissor, uma sociedade melhor para esses jovens”, avalia.
Uma das participantes da reunião, a jornalista Yelda Mercy Quintanilla Rivas, relata que sua experiência com o apadrinhamento ocorreu por um acaso em setembro do ano passado. Ela é diretora do Projeto Pais Educadores – que dá sugestões de trabalho e organização em casa para pais de crianças autistas. “Um dia eu estava no Parque Cachoeira brincando com a minha filha e chegou um garoto autista com um educador. Contatei os responsáveis da Casa de Acolhimento e consegui autorização para fornecer terapias a meu afilhado duas vezes por semana, dentro da Casa de Acolhimento. Além disso, meu afilhado ia alguns domingos na minha casa brincar num parquinho sensorial que tenho na garagem”, conta a jornalista que virou madrinha das duas Casas de Acolhimento. Atualmente o apadrinhado Riquelme saiu da Casa de Acolhimento e voltou a morar com sua família de origem, mas Yelda ainda mantém vínculo afetivo com o garoto.
Importância do apadrinhamento
Por medida de proteção, muitas crianças e adolescentes afastados do convívio familiar, aguardam decisão judicial que decidirá o futuro dos jovens. Enquanto isso, essas crianças e adolescentes aguardam em serviços municipais para proteger a criança e o adolescente de situações de abuso, negligência, violência e outras que coloquem em risco sua integridade física ou psicológica. Para tornar esse momento mais acolhedor, cidadãos e empresas podem apadrinhar esses jovens em três modalidades: padrinho afetivo, padrinho provedor e padrinho prestador de serviços.
*Tipos de apadrinhamento
As crianças e adolescentes podem ser apadrinhados por cidadãos que possam proporcionar momentos de convivência familiar (como levar em passeios, por exemplo) ou prestar alguma ajuda material ou pontual necessária ao desenvolvimento das crianças, seja oferecendo serviços a todas as crianças acolhidas, como por exemplo, aulas gratuitas de música, inglês, cursos diversos, oficinas, ou mesmo apadrinhando uma criança individualmente. Com a devida autorização da justiça, o adulto (solteiro ou casal) pode visitar a criança e levá-la para eventos de família, passeios, viagens e outras atividades que possam ter relevância em seu processo de desenvolvimento. Essas atividades de convivência familiar não têm relação com o processo de adoção.
Informações:
PARA APADRINHAMENTO: (41)3905-6041 / 3901-5373 (Casa de Acolhimento) – WhatsApp (41) 99927-3164
Portaria sobre Apadrinhamento: CLIQUE AQUI
PARA FAMÍLIA ACOLHEDORA: (41) 3901-5374 ou familia.acolhedora@araucaria.pr.gov.br
Lei que institui o acolhimento familiar: CLIQUE AQUI
Decreto que regulamenta a Família Acolhedora: CLIQUE AQUI .
SCMS Araucária