Os funcionários dos Correios de Curitiba decidiram aceitar a nova proposta da empresa e descartar a paralisação das atividades. Após duas assembleias, os trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), votaram pela negociação apresentada pelo patronal. Além de Curitiba, a cidade de Londrina também suspendeu o indicativo de greve.
Desde o começo do mês a categoria estava com o indicativo de greve. Na sexta-feira passada uma nova proposta foi feita durante audiência de conciliação na Justiça do Trabalho, com reajuste de 9,56% em benefícios (vale-alimentação, vale-cesta, auxílio filho especial e auxílio creche/ babá), reajuste linear dos salários, incorporação de outros itens.
A categoria pedia a incorporação da Gratificação de Incentivo à Produtividade, no valor de R$200; correção linear de 12% da GIP; reajuste das perdas salariais desde 1994, no valor de 22,72%; aumento salarial de R$300; correção automática de salários e piso salarial de R$3.377,62, conforme cálculos do Dieese.
Ainda, os trabalhadores se manifestam ainda contra a CorreiosPar S.A e aos ataques ao plano de saúde da categoria impostos pelos Correios durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, como o início da cobrança de mensalidade. No ano passado, os funcionários dos Correios do Paraná paralisaram suas atividades por 43 dias contra a criação da Postal Saúde pelos Correios, que terceirizou a assistência médica dos trabalhadores.
São Paulo e Rio
Já os funcionários dos Correios da capital paulista, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba então em greve, desde das 22h. A decisão ocorreu após assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-SP), na qual a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi recusada. No Rio de Janeiro, os trabalhadores dos Correios também decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
BandaB