Por Andressa Kasecker / Araucária no Ar
O setembro amarelo é uma campanha mundial que preza a prevenção de suicídio, com intuito de alertar a população sobre a realidade do suicídio e suas formas de prevenção. No Brasil a campanha teve início em Brasília, e começou pelo centro de valorização a vida, pelo conselho federal de medicina e pela associação brasileira de psiquiatria.
Falar sobre o suicídio é particularmente delicada, semelhante a outras situações de vulnerabilidade e sofrimento psicológico, preferimos o silêncio, este no entanto serve apenas como “máscara”, que visa esconder uma realidade de dor profunda, misturada com a vergonha, estigma e diferença.
O suicídio encontra-se entre as 10 primeiras causas de morte, sendo que por cada um deles ocorrem11 tentativas sem sucesso. Cerca de 20% das pessoas que tentam o suicídio e não procuram ajuda tornam a faze-lo.
Cada pessoa que pensa em tal ação tem seus motivos pessoais, muito particulares, muito profundos e extremamente dolorosos que levam a ponderar se vale apena continuar vivendo. O suicídio traduz o desejo de alguém que procurar escapar ou terminar com seu sofrimento.
É importante salientar que a presença de certas perturbações de humor (depressão, bipolaridade, esquizofrenia) podem contribuir para uma desorganização e desconforto emocional, podendo aumentar o risco para tais atitudes. O suicídio raramente é uma decisão repentina, portanto normalmente as pessoas dão sinais de alerta, eis ALGUNS exemplos que podem salvar vidas: – tornar-se depressivo, melancólico – Falar sobre a morte em demasia, sobre não encontrar razões para viver – Mudanças de comportamentos – Afastamento social, dificuldade de relacionamentos – Aumento do consumo de álcool, drogas, remédios – Insonia persistente – Apatia – Auto mutilação.
Se você desconfia que algum conhecido apresenta algum destes sinais, se lembre que você pode e deve ajudar: seja um bom ouvinte, não julgue, reconheça o sofrimento da pessoa, demonstre empatia, tome a iniciativa para conversar, não mude de assunto, não deixe a pessoa sozinha. Ainda como forma de ajuda podemos contar com o CVV (centro de valorização a vida) QUE ATENDE PELO TELEFONE 141. Procure ajuda especializada.