Dados divulgados nesta sexta-feira (18) apontam Curitiba como a quinta cidade mais rica do país. De acordo com levantamento dos institutos Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) e Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital lidera uma lista de sete municípios que aparecem entre as 100 primeiras colocadas.
Pela nova metodologia do IBGE, Curitiba é a cidade com quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) do país (R$ 79,4 bilhões), atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Belo Horizonte.
Em segundo no estado e 23° nacional, está São José dos Pinhais, na região metropolitana, com PIB de R$ 25,2 bilhões. Na sequência do ranking está Londrina (43ª), Maringá (55ª), Ponta Grossa (75ª), Foz do Iguaçu (82ª) e Cascavel (94ª) aparecem na lista.
Dos 399 municípios do Paraná, 357 aumentaram seu peso na economia brasileira, de acordo com o presidente do Ipardes, Suzuki Júnior. “Nas grandes cidades do Interior, o agronegócio, combinado com o crescimento do setor de serviços, teve grande impacto no desenvolvimento econômico”, diz.
Indústria e dos serviços
Os números divulgados pelo IBGE e pelo Ipardes também revelam a participação das cidades por setor econômico. Por conta da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), a capital paranaense é a cidade com o maior PIB industrial, com 20,3% de participação no setor no Estado. Em segundo lugar vem São José dos Pinhais, com o polo automotivo, com 13,6%, e Foz do Iguaçu, por influência de Itaipu, com 6,9%.
No setor de serviços, Curitiba também é a líder, com 26,8% de participação, seguida por Londrina (5,9%), Maringá (5,1%) e São José dos Pinhais (4,7%). “Os municípios mais populosos são os que têm maior participação também no setor de serviços”, diz Suzuki Júnior.
A agropecuária, por outro lado, é o setor econômico mais desconcentrado do Estado. O município com maior PIB agropecuário é Castro, nos Campos Gerais. Mas sua participação no PIB setorial é de 1,9%, seguida por Cascavel (1,8%) e Tibagi (1,6%). “Ou seja, a riqueza do campo está pulverizada, ao contrário dos demais setores, onde há maior concentração”, diz Suzuki Júnior.
AEN