Com leve alta, criação de emprego no Paraná é a segunda pior em 12 anos

O número de empregos formais teve uma leve alta no Paraná no mês de fevereiro quando comparado a janeiro deste ano. O Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira (18) indicou um crescimento de 0,31% – o que representa 8.574 novas vagas.

No Brasil, fevereiro foi o pior mês, quando se fala em criação de emprego, dos últimos 16 anos. O país, conforme o Caged, fechou 2.415 vagas de emprego formal. Desempenho pior só foi registrado em fevereiro de 1999 – quando foram fechados 78.030 postos de trabalho.

A comparação também não é positiva no Paraná. Em relação a fevereiro de 2014, quando foram criadas 25.612 vagas, a geração de emprego foi 66% menor.Ao se considerar o período de 2003 a 2015, apenas em fevereiro de 2009 a geração de emprego foi menor. À época, o Caged indicou 2.494 novas vagas no Paraná.

Vale lembrar que neste ano a economia brasileira enfrentava os efeitos da crise financeira internacional.

O setor de serviços foi o que mais abriu oportunidades, contratando 6.564 profissionais no Paraná. A indústria de transformação admitiu 1.739 pessoas. Por outro lado, o segmento do comércio foi o que mais demitiu – 261 empregados foram dispensados.

Nos dois primeiros meses deste ano, o estado criou 15.344.

Desempenho das cidades
A criação de vagas de emprego na Região Metropolitana de Curitiba ficou praticamente estável. Abriram-se apenas 129 postos de trabalho, o que representa um avanço de 0,01%.

Entre as cidades com mais de 30 mil habitantes, Londrina, no norte do Paraná, foi a que mais gerou novos empregos. Os estabelecimentos contrataram 9.384. Também no norte do estado, Maringá criou 8.025 novas vagas. Em terceiro lugar da lista, está Toledo, no oeste do Paraná, com a geração de 2.326 vagas.

Curitiba ocupa a 48ª colocação, entre as 60 pesquisadas. A capital paranaense ficou com saldo negativo de 27 vagas.

G1