
Curitiba começou a segunda-feira com frota de 31% dos ônibus circulando, informou a Urbs às 6h30. O índice está abaixo da frota mínima de 50% nos horários de pico e 40% nos demais períodos estabelecida pela Justiça. Já por volta das 7h30, a autarquia informou que 45% da frota circulava na capita. Na região metropolitana, a frota era de 60%, de acordo com dados do tráfego da Comec (Coordenação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba).
Ainda segundo a Urbs, no início da manhã 17 estações-tubo estavam sem cobradores, porém por volta das 7h30 todos estavam nos postos de trabalho. Apenas na terça-feira, em uma reunião marcada para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) durante a tarde, a paralisação de motoristas e cobradores pode chegar ao fim. Com isso, a cidade se prepara para mais um dia de trânsito caótico.
Neste domingo, quinto dia da greve, a frota não chegou aos 40% que deveria, segundo a URBS (Urbanização de Curitiba). O receio é que essa tendência se repita nesta segunda, prejudicando ainda mais os trabalhadores. “Eu queria entender porque só marcaram essa reunião na terça-feira? Por que não na segunda? O que um dia de diferença vai mudar? Será que só começam a trabalhar na terça?”, questionou a auxiliar de saúde bucal Maria Aparecida Carvalho.
O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, em entrevista à Banda B, falou sobre como está a negociação.”Não está sendo uma negociação fácil, mas precisamos nos manter firmes com a greve. Esperávamos uma sensibilidade, mas infelizmente após um exaustivo debate sobre planilhas, não chegamos a um acordo na sexta-feira. Estamos à disposição para receber uma proposta no fim de semana, na segunda, e chegando a categoria irá avaliar”, disse.
Enquanto os motoristas e cobradores pedem reajuste de 15%, o Sindicato das Empresas (Setransp) apresentou uma proposta de cerca de 5% aos trabalhadores.
BandaB