
A diferença significativa no preço do material escolar – que de acordo com o Procon-PR chega a 200% – demanda bastante atenção dos pais. Mas além de fazer pesquisas, algumas medidas podem facilitar o processo de compra.
Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, o mais importante é que cada família respeite sua situação financeira.
“O ideal é poupar para esta despesa no decorrer do ano, para não comprometer as finanças em janeiro. Quem não se programou com antecedência deve fazer um diagnóstico financeiro e ir às compras tendo em mente o padrão de vida atual: endividado, investidor ou equilibrado financeiramente. É preciso negociar o pagamento à vista e, se for parcelar, ter certeza de que as parcelas caberão no orçamento dos próximos meses sem comprometer a poupança para os sonhos e as despesas já previstas”, orienta.
Domingos destacou algumas orientações para as famílias:
- Antes de ir às compras, é importante fazer uma análise sobre quais itens do ano passado podem ser usados novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo;
- Em relação aos livros, que costumam ser caros, é válido procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se estiverem em boas condições de uso;
- É válido reunir alguns pais e comprar itens por atacado. Lápis, canetas e borracha são alguns dos que podem ser adquiridos em maior quantidade, já que é comum a necessidade de reposição no decorrer do ano;
- É imprescindível pesquisar em pelo menos três lojas e para optar pelo menor preço. Ao comprar tudo na mesma loja, barganhe por descontos no valor total;
- No dia das compras, é importante conversar com o(s) filho(s) sobre o orçamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado;
- Itens ilustrados com personagens costumam ser mais caros, portanto é válido conversar com a criança sobre a utilidade do material. É válido incentivar a personalização das capas dos cadernos e das agendas;
- É importante dar preferência a itens duráveis e resistentes, que possam ser reutilizados nos anos seguintes, gerando economia para o bolso e sustentabilidade ao meio ambiente;
- O ideal é sempre fazer os pagamentos à vista, mas se não for possível, é preferível assumir poucas parcelas e que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2017 por vários meses.
Colaboração Assessoria de Imprensa