O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) deve ser preso, pela terceira vez, nesta manhã desta terça-feira, 19, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Curitiba. A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. A suspeita contra Beto Richa é de corrupção.
O empresário Jorge Atherino, apontado pelo MP como operador financeiro de Beto Richa, e Ezequias Moreira, ex-secretário especial de Cerimonial e Relações Exteriores do Paraná, também foram presos.
A prisão é resultado de um desdobramento da Operação Quadro Negro, de acordo com o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti. O salvo conduto do ministro Gilmar Mendes no âmbito da operação Lava Jato, no desdobramento da Operação Integração. Portanto, a decisão não tem relação com essa operação Quadro Negro, que investiga indícios de desvios de dinheiro na construção de diversas escolas estaduais. Segundo as investigações, a Construtora Valor recebeu cerca de R$ 20 milhões pelos contratos firmados com o poder público, mas não entregou as obras.
Em delação, o ex-diretor da Secretaria de Educação, Maurício Fanini, afirmou que o dinheiro de proprina pago pelo esquema abasteceu as campanhas de Beto Richa para a Prefeitura de Curitiba e para o Governo do Paraná, entre 2002 e 2015.
Bem Paraná