Paraná

Família de pequena Manu, que sofre de leucemia, pede doação para achar medula compatível

Há quatro meses, a rotina dos pais da pequena Manu, de três anos, mudou completamente. A descoberta de um tipo grave de leucemia (mielóide aguda) fez com que todas as forças da família se concentrassem no tratamento da menina. A mãe Priscila Rocha Miranda, 19 anos, contou que manchas pelo corpo começaram a aparecer, mas, quando foram evidentes também no rosto, decidiu procurar ajuda.

“A gente descobriu a doença pelos sintomas, umas manchinhas roxas na perninha e aí ela foi pra creche, a gente pensou que fosse por batida. Quando foi para o rosto, levamos no 24 horas, eles colheram sangue dela, passaram umas horas e a gente foi encaminhado para o Hospital de Clínicas. Lá eles falaram para a gente que ela estava com leucemia, que estava com as plaquetas bem baixinhas, que era uma leucemia diferente e que precisaria de transplante. Ela fez as quimioterapia, zerou por completo, achei que não fosse necessário o transplante, mas vai ser”, descreveu.

A leucemia mieloide aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais comum em crianças e adolescentes. Ela não é hereditária, mas ainda não se sabe o porquê de seu surgimento. Ela acontece quando os glóbulos brancos que estão se diferenciando dentro da medula óssea sofrem alterações e começam a se multiplicar de maneira desordenada. Por ser uma leucemia aguda, as células doentes são aquelas ainda muito jovens, também chamadas de imaturas. Na LMA, o crescimento rápido e desordenado dessas células interfere na produção de todas as células sanguíneas. Sua evolução é bastante rápida, tornando fundamental que o diagnóstico seja precoce e o tratamento se inicie o quanto antes.

O cadastro da pequena Manu foi feito pelo Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital de Clínicas (HC). Os pais foram os primeiros a tentar compatibilidade, mas se sucesso. Para crescer saudável, a garota de três anos precisa de um doador de médula óssea. Para saber se há compatibilidade, basta comparecer a um banco de sangue e fazer a coleta – o procedimento é fácil, rápido, indolor e pode salvar uma vida.

“Você tem que estar em alerta 24 horas, em uma febre, em um machucado, uma infecção que pode baixar a imunidade, febre é nosso terror porque pode ser uma bactéria, ou uma mais resistente, aí é direto para a UTI”, finaliza a mãe.

Para saber mais sobre o tratamento e história dessa pequena guerreira, acesse a página da Manu no Facebook, criado pela família. Para ser um doador, procure um dos bancos de sangue de Curitiba, o Hemobanco e o Hemepar, e também os hospitais de Clínicas e Erasto Gaertner.

 

BANDAB

Receba notícias no seu WhatsApp.

Leitores que se cadastrarem no serviço serão incluídos em uma lista de transmissão diária, recebendo no celular as principais notícias do dia.

Aécio Novitski

Idealizador do Site Araucária no Ar, Jornalista (MTB 0009108-PR), Repórter Cinematográfico e Fotógrafico licenciado pelo Sindijor e Fenaj sobre o número 009108 TRT-PR

Leia também

Botão Voltar ao topo

Notamos que você possui um
ad-blocker ativo!

Produzir um conteúdo de qualidade exige recursos. A publicidade é uma fonte importante de financiamento do nosso conteúdo. Para continuar navegando, por favor desabilite seu bloqueador de anúncios.