Mas, a VW parece não se importar com o atual cenário e busca manter vivo o gosto pela carroceria alongada. O Golf Variant chega às lojas nesta semana, importado do México, com iniciais de R$ 87.490 para a versão Comfortline e R$ 94.990 para a Highline. A marca aposta na ‘grife’ Golf para atrair de 2 mil a 2,5 mil potenciais compradores previstos por ano.
É um volume baixo comparado ao hatch do qual é derivado, que em 2014 licenciou 16,1 mil unidades. Porém, passa a ser bastante otimista diante das vendas do Jetta Variant, a quem substitui e que vendia menos de 1 mil carros/ano antes de ser aposentado por aqui em 2013.
Também é bem superior os emplacamento das station wagons médias e grandes. No ano passado, essa categoria comercializou menos de 200 unidades – o Volvo V60 liderou com 113 carros negociados em 12 meses.
Da dianteira à coluna central, o Golf Variant é idêntico ao hatch. A partir dali, o carro assume as características de uma perua, com portas traseiras maiores, vidros laterais extras e desenho exclusivo na traseira.
A wagon é 30,7 centímetros mais comprida do que o Golf convencional, porém a distância de 2,63 m do entre-eixos é a mesma. O porta-malas comporta 605 litros (no hatch são 313 l), alcançando 1.620 l com os bancos traseiros rebatidos.
Mecânica
O Golf Variant vem equipado com o motor 1.4 TSI BlueMotion, presente no Golf vendido no país, que gera 140 cv e 25,5 kgfm de torque (disponível entre 1.500 rpm e 3.500 rpm). O bloco 2.0 , de 220 cv , que equipa o Golf GTi, por enquanto, está descartado. A velocidade máxima divulgada pela marca é de 205 km/h e o modelo faz de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos.
O câmbio é o DSG de sete velocidades, com função Tiptronic, que permite ao motorista efetuar as mudanças manualmente, por meio da alavanca de câmbio ou por aletas no volante. O modelo se destaca ainda por trazer lanternas traseiras duplas, em vez das tradicionais simples.
Ao contrário da versão hatch, que começa a ser produzida na fábrica de São José dos Pinhais a partir de setembro, a wagon não tem previsão de ser nacionalizada.
Gazeta do Povo