
A família de Júlio Cesar Cordeiro, 38 anos, morto em um suposto confronto com a Guarda Municipal (GM), no bairro Tropical, em Araucária, acusa a corporação de execução. Júlio Cesar foi morto com um disparo de arma de fogo, por volta das 20 horas de sábado (9), quando saía de um matagal, em uma região de cavas. Guardas municipais alegaram que ele atirou contra a equipe, que revidou. Não há informações sobre o motivo de Júlio Cesar ter atirado contra os guardas, segundo a corporação.
Em choque, familiares rechaçam qualquer versão em que Júlio Cesar estivesse com arma de fogo. Casado, pai de dois filhos e trabalhador de carteira assinada há 16 anos em uma fábrica de pneus em Araucária, o homem gostava de pescar com os familiares.
Nossa redação entrou em contato com a Prefeitura municipal que é responsável pela Guarda Municipal. A prefeitura emitiu a seguinte nota oficial:
”Sobre o fato ocorrido dia 09/12/2017, a Guarda Municipal de Araucária informa que os servidores foram afastados de suas funções e foi aberto processo de sindicância para apuração dos fatos. A GMA reforça que irá colaborar com as investigações e não deixará que tais fatos afetem o trabalho desenvolvido pela instituição. A GMA coloca-se à disposição para fornecer todo aparato possível, como provas, para que a verdade seja alcançada.
Todos os profissionais são treinados e orientados para atender a população na melhor forma possível e se for constatado abuso ou excesso por parte dos agentes, serão tomadas as providências cabíveis na esfera administrativa.”