O horário brasileiro de verão 2016 começa no dia 16 de outubro, em plena primavera, que começa no dia 22 de setembro. Serão quatro meses com os relógios adiantados em uma hora. O fim do horário está marcado para 19 de fevereiro de 2017, quandos os relógios devem ser atrasados em uma hora.
O horário de verão é implantado em dez estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste além do Distrito Federal — São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
No último horário de verão o sistema elétrico operado pela Copel no Paraná, o resultado observado durante o tempo de vigência foi uma redução média da ordem de 4,5% sobre os níveis máximos de demanda, retirando do sistema elétrico 200 MW (megawatts) de potência no final do dia. Tal alívio equivale a retirar do sistema elétrico, no horário de ponta, uma cidade como Maringá, de 391 mil habitantes.
A adoção do horário de verão permite aproveitar melhor a luminosidade natural, maior nesta época do ano, aliviando as condições de operação do sistema elétrico em um dos períodos de maior demanda, entre 18 e 21 horas — ou entre 19 e 22 horas durante a vigência da medida.
O alívio ocorre porque deixam de coincidir, no fim do dia, as demandas máximas de diferentes classes de consumo — com um dia mais longo, a rotina das pessoas é antecipada, e o acionamento de chuveiros e geladeiras, assim como as atividades de comércio e indústria, ocorrem antes do acionamento da iluminação pública.
O Ministério de Minas e Energia estima que a redução da demanda de energia entre as 18 e as 21 horas tenha sido de até 1.970 megawatts (MW) no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste na última edição do horário de verão, equivalente ao dobro do consumo de Brasília em todo o período em que esteve em vigor. No Subsistema Sul, segundo o ministério, a redução foi 625 MW, correspondendo a um total de 4,5% de economia em ambos os sistemas.