Justiça

Inquérito que investigava morte do cão Joca em transporte aéreo é arquivado pela justiça

A Justiça de São Paulo decidiu arquivar o inquérito que investigava a morte do cão Joca, ocorrida durante o transporte aéreo pela empresa GOL. Segundo a defesa de João Fantazzini, tutor do animal, ainda não houve notificação oficial sobre a decisão.

A sentença foi proferida pelo juiz Gilberto Azevedo de Moraes Costa, atendendo a um pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

De acordo com o Uol, A Promotoria de Justiça de Guarulhos concluiu que, embora a morte do cão tenha sido causada por falhas e negligências da companhia aérea, não foi identificada a intenção de causar sofrimento ou maus-tratos. Por esse motivo, o inquérito foi arquivado, sem elementos suficientes para processar os funcionários envolvidos.

“Acolho o posicionamento do Ministério Público e determino o arquivamento do inquérito policial, uma vez que não há provas suficientes para instaurar ação penal, conforme o artigo 18 do Código de Processo Penal”, declarou o juiz em sua decisão.

O advogado Marcello Primo Muccio, que representa o tutor de Joca, afirmou que irá recorrer da decisão assim que for notificado oficialmente. Já a GOL declarou que colaborou com as investigações e respeita a decisão judicial.

Entenda o caso
O caso ganhou destaque quando Joca, um cão da raça Golden Retriever, morreu após uma série de erros no transporte realizado pela Gollog, divisão de carga da GOL. O animal deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), mas foi enviado por engano para Fortaleza (CE). Quando o erro foi descoberto, o cão foi devolvido a Guarulhos, onde chegou já sem vida.

A família de Joca acusa a empresa de negligência, alegando que a situação poderia ter sido evitada se o cão tivesse recebido cuidados adequados durante o transporte. “Esse é o cachorro do meu filho. Ele deveria ir para Sinop, mas foi enviado para Fortaleza. Quando retornaram com ele, estava morto, sem avaliação veterinária. Eles mataram um Golden de quatro anos”, lamentou Márcia Martin, parente do tutor.

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