Com 436 votos a favor, os bancários de Curitiba e região aderiram à greve por tempo indeterminado, a partir da meia noite da próxima terça-feira. No Paraná, nove cidades também aprovaram a greve.
Os bancários também rejeitaram a proposta dos donos dos bancos que prevê aumento de 5,5% no salário, valor que não cobre a inflação, estipulada em 9,56%. De acordo com Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o valor definido de aumento é 16%. Para ele, o valor sugerido pelos patrões está muito longe do necessário. “Não podemos aceitar, pois entraríamos no ano de 2016 com uma perda de 4,5% no salário, enquanto só no primeiro semestre deste ano, os bancos lucraram, limpinho, R$ 36 bilhões”, declarou.
Júnior César Dias, presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná, que representa 80% dos bancários de todo o estado, confirmou que cidades como Londrina, Guarapuava, Toledo e Paranavaí disseram sim a paralisação. Algumas agências poderão abrir após o dia 6. Quanto ao prejuízo para quem ficará sem os serviços de pagamento de contas entre outros, Dias afirmou que a população está de certa forma “acostumada” com as greves, que são inevitáveis, usada como último recurso para pressionar os patrões a melhorar os salários.
PrOn