
A Justiça Federal acatou ação movida pelo governo do Paraná e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e determinou o bloqueio de até R$ 19.960.692,75 das contas bancárias, bens e direitos do grupo político que integrava o governo de Beto Richa, incluindo o ex-governador, em razão de favorecimentos à concessionária Econorte, que administra o trecho da BR-369 do Anel de Integração e investigado pela Operação Integração do Ministério Público Federal.
A decisão é do juiz Friedmann Wendpapp, da 1.ª Vara Federal de Curitiba, publicada na última segunda-feira (2). São 12 os réus da ação penal, acusados de receber propinas para concordar com aumentos irregulares de tarifas de pedágio, supressão de obras e arranjos lucrativos de praças de pedágio, principalmente da de Jacarezinho.
Beto Richa, o irmão e ex-secretário José Richa, o primo-distante Luiz Abi Antoun e outros oito sofreram os bloqueios determinados – mas houve uma exceção em relação a esta medida: o ex-diretor do DER Nelson Leal Jr., embora também réu, não foi atingido por ter firmado acordo de colaboração premiada que possibilitou o esclarecimento do esquema.
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