
Redação e BandaB
Centrais sindicais e movimentos sociais já dão como certa a adesão de diversas categorias na paralisação convocada para esta sexta-feira, 28, contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). As reformas da Previdência e trabalhista são os principais alvos. A greve geral ganhou corpo com o anúncio de adesão dos aeroviários dos maiores terminais do País e também dos funcionários dos Correios. Em Curitiba, motoristas e cobradores, frentistas, garis e outras caregorias também aderiram ao movimento. (Confira a lista completa abaixo)
a. Asseio Cavo (limpeza pública)
b. Repar Petroleiros
c. Metalúrgicos RMC
d. Motoristas e cobradores
e. Bancários
f. Vigilantes
g. Postos combustíveis do centro Curitiba e principais bairros
h. Marmoreiros
i. Servidores Campo Largo
j. Professores estaduais
k. Professores Campo Largo
l. Professores municipais CTBA
n. Saneamento Sanepar (empresa nega e diz que não haverá greve)
o. Alimentação PNGA
p. Metalúrgicos PNGA, Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava, Irati, Pato Branco
q. Professores e técnicos Universidades Federais
r. Hospital de Clínicas (Sinditest / Andes)
s. Trabalhadores Saúde Estadual (Sindsaúde)
t. Servidores municipais e professores Araucária
u. Servidores Municipais São José dos Pinhais
v. Correios
w. Servidores municipais CTBA
– Professores CTBA / Rede Municipal
– Professores escolas particulares (Sinpropar)
– Professores ensino superior rede particular (Sinpes)
– Comerciários região central CTBA e SJP
– Indústrias Têxteis
– Indústrias Alimentação Bebidas
– Servidores Alm Tamandaré
– Servidores Incra
– Professores e funcionários universidades estadias
– Servidores do Incra
y. Frentistas
Nacional
Os aeroviários dos principais aeroportos brasileiros devem cruzar os braços, segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA). A categoria representa quem exerce atividades no solo, como serviços de check-in e bagagem. A maior parte dos funcionários do terminal de Guarulhos deve parar a partir das 6h da sexta-feira, diz a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac). A expectativa é que só 30% trabalhem. Em Congonhas, também há confirmação de greve.
Segundo fonte ouvida pelo jornal O Estado de S. Paulo, entre as alternativas estudadas nos bastidores pelos aeronautas – categoria que reúne pilotos e comissários – está parar os voos com destino a Brasília ou que têm origem na cidade, para chamar a atenção dos parlamentares. Caso seja aprovado pelos representantes dos aeronautas, o ato coincidiria com a votação do parecer da reforma da Previdência.
Nos Correios, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect), a expectativa é que mais de 200 agências deixem de abrir.
Braços cruzados
Na capital paulista, metroviários, motoristas de ônibus e professores devem parar na sexta-feira. O Sindicato dos Metroviários e dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano prometem paralisação geral.
O governo paulista entrou com um pedido de liminar para que os funcionários do Metrô e da CPTM não parem suas atividades, mas o parecer do Ministério Público estadual foi contrário à ação. Entretanto, no fim da tarde desta quarta-feira,26, a Justiça acolheu o pedido de liminar e determinou que os trabalhadores não parem, sob pena de pagar multa de R$ 937 mil. A decisão é provisória e cabe recurso.
Os sindicatos que representam os professores da rede estadual de São Paulo, municipal e particular também prometem paralisar suas atividades. Além dessas categorias, metalúrgicos, bancários e petroleiros também aderiram à paralisação. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), todas as categorias vinculadas à entidade aderiram à greve e vão parar em cidades dos 26 Estados e no Distrito Federal.