A Vara Criminal de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, determinou o afastamento das atividades de médico investigado no âmbito da Operação Mustela, que apura o envolvimento de agentes públicos e profissionais de saúde em organização criminosa. De acordo com investigações do Ministério Público do Paraná, o grupo cobrava indevidamente de pacientes para furar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) em Campo Largo.
O médico afastado é uma das sete pessoas denunciadas pela 1ª Promotoria de Justiça de Campo Largo pela prática do crime de concussão (exigiam vantagens indevidas por conta da função que exerciam). Os fatos denunciados estão relacionados ao atendimento de seis vítimas, das quais foram cobrados valores entre R$ 1.500 e R$ 3.200 para o agendamento e realização dos procedimentos médicos dos quais necessitavam via SUS.
Ao determinar o afastamento do médico, a decisão ressalta que “o denunciado ainda permanece exercendo a função médica junto ao Hospital, situação que necessita de proibição urgente, tendo em vista a indissociabilidade da atividade médica e criminosa”. O não cumprimento da medida pode resultar na decretação da prisão preventiva do investigado.
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