Com apenas cinco anos de vida, o pequeno Wanderson Mello dos Santos derrotou aquele que talvez seja maior vilão de sua vida: um câncer agressivo que o atingiu no olho. A luta, porém, deixou um custo e Wanderson precisou tirar cirurgicamente, em abril de 2016, o globo ocular para a retirada completa do tumor. Quatro anos depois, a família enfrenta uma nova batalha e pede ajuda para que o pequeno possa substituir uma prótese ocular danificada, já que a atual coloca em risco a possibilidade dele continuar com a estética facial e garantir uma vida mais próxima do normal.
Em entrevista nesta sexta-feira (5), a mãe Gabriele de Mello Machado contou que a família passa por um momento muito difícil e os altos custos médicos tem impedido a compra do novo material. “Eu e meu marido estamos desempregados e ainda precisamos pagar aluguel. Infelizmente é uma situação muito difícil e nós dois tentamos fazer alguns serviços para arcar pelo menos com as contas. A questão médica que é ainda mais complicada, porque o valor até nem parece tão alto, mas mesmo assim nós não conseguimos pagar”, lamenta.
A família de Wanderson mora em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e o pequeno estuda em uma escola da cidade em tempo integral. A família não sabe ao certo como a atual prótese foi danificada e ficou trincada, mas acredita que tenha ocorrido em algum momento de brincadeira de Wanderson. A atual prótese possibilita que ele possa ter uma vida quase normal, já que o rosto demonstra uma aparência comum.
O problema agora é o tempo. Como a atual prótese fica próxima do local da cirurgia, o olho de Wanderson tem infeccionado constantemente e, se não for substituída em até três meses, pode impossibilitar que o pequeno use próteses para sempre. “A atual machuca e ele precisa de uma nova para não ficar sem usar nenhuma. A gente fez uma rifa para tentar arrecadar dinheiro, mas não tem sido suficiente”, lamentou.
O custo atual da prótese é de aproximadamente R$ 1,5 mil. Gabriele, porém, espera poder arrecadar R$ 2,5 mil, já que os gastos médicos e de limpeza são altos.
Qualquer tipo de ajuda pode ser feita diretamente com a mãe, Gabriele, pelo telefone (41) 99510-4288.
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