Cerca de 25 mil metalúrgicos da Volvo, Volkswagen, Renault, CNH, Bosch, WHB, Brafer, Aker Solutions, Trox, Brose, Perkins, Trutzschler, Ibratec e de empresas do Parque Industrial de Curitiba (PIC da Audi) cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (29) para protestar contra as ameaças de cortes nos direitos e para exigir do governo mais agilidade nas medidas de reaquecimento da economia.
As ações, que são lideradas pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, fazem parte da campanha nacional “Cortar Direitos Não Gera Emprego! Retomada da Economia Já!”. O “Dia de Unidade de Ação Metalúrgica em Defesa dos Direitos e da Aposentadoria”, paralisação geral que reúne mais de 2 milhões de metalúrgicos e que ocorre hoje em todo o país.
“Com essas paralisações, os trabalhadores mostram seu descontentamento com as propostas do governo que cortam direitos trabalhistas e sociais com a desculpa de que essas medidas acabarão com a crise. Retirar direitos não vai ter efeito nenhuma na economia. O que precisamos é de juros e impostos mais baixos e de medidas que fortaleçam a renda e o crédito para o trabalhador. Essas ações é que irão tirar o Brasil do buraco”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.
Não houve bloqueio de rodovias durante o protesto, apenas de algumas marginais e de ruas em frente às empresas.
BandaB