Paraná

Motorista embriagado que atropelou e matou cozinheira paga fiança e é solto

atropela_internaO motorista Marcel Mendes, de 33 anos, que atropelou e matou Maria da Luz Rosa Cavalheiro, 52, na manhã desta terça-feira (21), já está em casa. Ele pagou fiança, de R$ 8 mil, nesta quarta-feira (22) e vai responder em liberdade.

O acidente aconteceu por volta das 7h40, quando a cozinheira de um restaurante mexicano Maria da Luz atravessava a Avenida Presidente Kennedy, no cruzamento com a Rua Lamenha Lins, no Parolin. Marcel bateu em uma placa se sinalização, atropelou a mulher na faixa de pedestres, arremessou-a e parou depois de rodar na pista. O para-brisa do veículo ficou completamente destruído e o Fiesta perdeu uma das rodas no asfalto.

Professor de educação física e dono de uma academia, o motorista teria confessado a uma emissora de TV que dormiu ao volante. O teste do bafômetro, feito pelos policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), apontou que Marcel estava com 0,57 miligramas de álcool por litro de ar expelido.

Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), onde foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e foi arbitrada fiança que foi paga. De acordo com a Polícia Civil, a investigação da promotoria do Ministério Público do Paraná vai apurar se houve ou não dolo eventual (tipo de crime que ocorre quando a pessoa, mesmo sem querer efetivamente o resultado, assume o risco de acontecer) para depois ser julgado na Justiça.

Os policiais da Dedetran continuam a investigar o acidente e aguardam laudo pericial do Instituto de Criminalística. O Inquérito continua na delegacia, por pelo menos 30 dias.

De acordo com o superintendente Ivan Duarte, da Dedetran, o motorista fica em liberdade, mas não deixa de responder pelo crime e ainda terá de se submeter a algumas obrigações com as autoridades. Marcel deve comparecer toda vez que for chamado, tanto pela polícia quanto pela Justiça. Ele também não pode viajar mais de 8 dias sem comunicar à polícia ou a Justiça, se o inquérito já estiver sendo julgado. Caso descumpra, pode quebrar a fiança e o juiz pode entender que ele deve ser preso.

Sobre a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o motorista deve ficar sem, mas pode requerer o direito de continuar com o documento. “A CNH fica retida no BPTran e depois será encaminhada ao Detran. Ele pode até requerer a carteira, enquanto o processo é feito, mas logo depois o Detran vai encaminhar um pedido para que ele apresente a CNH”, explicou o superintendente. De qualquer forma, administrativamente ou na Justiça, o motorista deve ter a carteira cassada.

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Aécio Novitski

Idealizador do Site Araucária no Ar, Jornalista (MTB 0009108-PR), Repórter Cinematográfico e Fotógrafico licenciado pelo Sindijor e Fenaj sobre o número 009108 TRT-PR

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