
Os motoristas da empresa Uber se reuniram no final da noite dessa quarta-feira (27) no Palácio Iguaçu, no bairro Centro Cívico, em Curitiba, para uma carreta após o assassinato do colega deles, Alex Srour Ribeiro, de 28 anos. De lá, eles seguiram para a Capela do Vaticano, no bairro São Francisco, onde estava sendo velado o corpo de Ribeiro, encontrado morto no fim da manhã de ontem, na região metropolitana de Curitiba.
A carreata foi organizada pelos colegas de trabalho da capital e região em solidariedade à família. Um deles, Márcio Mineiro, lamentou que a profissionais estejam em risco, já que há meses a empresa passou a liberar o pagamento com dinheiro. “Isso é em prol de uma família enlutada, de um companheiro nosso que foi brutalmente assassinado. Estamos unidos para mostrar nosso luto e mostrar que estamos totalmente vulneráveis e inseguros, desde que a empresa passou a adotar outras medidas”, disse à Banda B.
Ainda, o trabalhador critica a empresa Uber que não disponibiliza pré-cadastro aos passageiros. “Não temos fotos, CPF, endereço, nada, não sabemos quem está entrando no carro ao contrário do passageiro que possui tudo da gente”, descreve.
Segundo a família, o sepultamento do jovem acontecerá no Cemitério Jardim da Saudade, na rua João Bettega, bairro Portão, às 14 horas.
Caso
O jovem Ribeiro foi encontrado morto em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na manhã de ontem. Ele estava desaparecido desde a tarde de terça-feira (26), quando saiu para trabalhar na Avenida Anita Garibaldi, no bairro Cabral. O corpo do motorista estava em meio a um matagal, de costas e com as mãos e pés amarrados, na Avenida Ferroviários, no Jardim Santa Mônica. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.
BANDAB
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