
O quinto dia útil de junho pode ser decisivo para os trabalhadores do transporte coletivo do município de Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Houve assembleia entre eles e os ônibus demoraram para sair das garagens nesta sexta-feira (2). Caso a empresa cumpra a promessa de descontar o dia que os cobradores e motoristas paralisaram as atividades para protestar contra as reformas Previdência e Trabalhista, eles prometem cruzar os braços. Outro impasse é a diminuição de passagens livres de seis para quatro diárias, limitando para aqueles trabalhadores que cumprem dois expedientes.
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) Anderson Teixeira afirmou à Banda B que houve assembleia na manhã de hoje e os trabalhadores aprovaram o indicativo de greve. “Isso é devido a algumas atitudes que o empresário vem tomando em retaliação aos trabalhadores, com descontos indevidos do dia 28, quando aconteceu a greve geral, pela luta dos direitos contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Temos uma questão do passe-livre dos trabalhadores, muitos trabalham em dois horários, vão trabalhar e voltam, duas vezes, utilizam seis passagens diárias. Acontece que a empresa limitou a quatro passagens e, com isso, o trabalhador está tendo prejuízo porque não tem vale-transporte”, descreveu.
Ainda, segundo o presidente, a empresa informou que não haveria descontos. “Eles permaneceram na empresa reivindicando, e agora estão dizendo que vão descontar. O trabalhador não aceita esse desconto”, defendeu o presidente.
Com a assembleia, os ônibus demoraram para sair às ruas e isso acarretou em pontos de ônibus lotados e muitos trabalhadores atrasados. Segundo o Sindimoc, a promessa de paralisação pode acontecer na próxima sexta-feira.
BandaB