Servidores da Prefeitura de Araucária e das autarquias municipais reuniram-se, no Salão Nobre do Paço Municipal, para a primeira reunião técnica sobre o Plano de Mobilidade de Araucária (PlaMob).
Conduzida pela equipe de coordenação do PlaMob, composta por representantes das secretarias de Planejamento e Urbanismo e da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC), a reunião teve como objetivo apresentar como os trabalhos serão conduzidos à equipe técnica, formada por representantes das secretarias de Meio Ambiente, Obras e Transporte, Agricultura e Segurança Pública e da Companhia de Desenvolvimento, além das secretarias e autarquia já citadas.
O PlaMob será desenvolvido pela Vertrag Arquitetura e Urbanismo, empresa de consultoria contratada por licitação com recursos do Ministério das Cidades. Caberá à Prefeitura assegurar que o documento esteja de acordo com os fins propostos, subsidiando a consultoria com dados, informações e apoio logístico, avaliando os resultados apresentados pela consultoria, e emitindo análises técnicas.
A elaboração do PlaMob acontecerá em quatro fases e todas precisarão ser validadas pela Prefeitura com a supervisão da Caixa Econômica Federal. Ao longo da elaboração do documento, a população será convidada a responder um questionário sobre o tema e convocada a participar de consultas e audiências públicas.
PlaMob
Planejar o deslocamento de pessoas, bens e veículos pela cidade de forma organizada e de acordo com as reais necessidades da população é o objetivo do PlaMob. A ideia é garantir o acesso democrático aos espaços urbanos e a serviços essenciais, como saúde, educação, lazer e trabalho.
As fases de elaboração do documento são: mobilização e levantamento de informações; diagnóstico e prognóstico; elaboração de propostas; e elaboração de minutas de lei. A empresa de consultoria contratada por licitação inicia o trabalho após o Ministério das Cidades repassar o recurso, o que deve acontecer nas próximas semanas, e tem até sete meses para concluir a elaboração do PlaMob.
O Plano de Mobilidade deve ser integrado ao Plano Diretor e tornou-se obrigatório pela Política Nacional de Mobilidade Urbana (lei nº 12587/2012) para os municípios com mais de 20 mil habitantes, que ficam impedidos de receber recursos federais destinados à mobilidade urbana até que cumpram as exigências da lei.
SMCS / Foto Carlos Poly