Um caso de “sequestro remoto”, ocorrido no último domingo (25/11), em Curitiba, onde uma senhora de 53 anos foi mantida por quase 24 horas em “poder” de sequestradores via telefone, que a levava a crer que ele tinha sequestrado a filha dela (23 anos), chamou atenção novamente da polícia e serve de alerta para as pessoas sobre esse golpe, principalmente nessa época de fim de ano, onde as pessoas recebem 13º salário.
Conforme relato de familiares, por volta das 22 horas, a vítima teria saído de casa e logo em seguida a família recebeu uma ligação falando do suposto sequestro. A vítima foi logo localizada pela irmã, mas a senhora num momento de desespero teria pego o carro e saído desorientada atrás da vítima.
Segundo Cristiano Quintas, delegado-adjunto do Tático Integrado de Grupos de Repressões Especial (Tigre), como a prática é comum e a polícia já tem experiência em casos anteriores, a família foi assistida pela polícia enquanto as diligências eram realizadas.
“A vítima estava “escondida” num motel, a mando dos sequestradores e a equipe estava fazendo trabalho de garimpo. Tínhamos informação sobre uma área da cidade, mas não era precisa. Então a equipe passou a bater em hotéis e motéis e conseguiu resgatá-la”, disse Quintas.
Quintas alerta a população para que não ceda a chantagens por telefone e qualquer indício de golpes dessa natureza procure a polícia. “Esses criminosos tem ambição e aproveitam a fragilidade emocional para extorquir. Então a orientação é que não façam pagamentos em situações como essas”, finaliza.
Bem Paraná- 28/11/2018