
Educadores dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) de Araucária, região metropolitana de Curitiba, entraram em greve na manhã desta terça-feira (17). Os educadores pedem para serem reconhecidos como professores e também oito horas semanais para as horas-atividades – quando são preparadas as aulas às crianças entre 0 e 5 anos. Por sua vez, a Prefeitura de Araucária critica a o movimento e diz que ele prejudica a população, além de atropelar uma negociação em andamento entre a administração e o sindicato que representa a categoria.De acordo com Sindicato dos Servidores Públicos de Araucária – Sifar, 80% dos CMEIs foram afetados pelo movimento grevista. O secretário de governo de Araucária, Genildo Carvalho, disse que a paralisação atropela uma negociação e que as reivindicações da categoria são inviáveis.
O secretário de Governo de Araucária garante que não é possível aceitar as reivindicações. “Se for contratar o que se pede, vai estourar a folha da cidade em 70%. Continuamos o dialogo aberto para aquilo que se possa avançar na carreira, mas aquilo que não se tem possibilidade não será aceito. Pegamos a prefeitura no fundo do poço e estamos fazendo ela voltar a uma normalidade”, garantiu.
Por fim, Genildo Carvalho destacou que o dialogo com o Sifar segue aberto. “Mantemos o dialogo e, caso não aconteça, entraremos com medidas judiciais. Vamos estudar a melhor forma de se resolver, sem fazer remendos ou prejudicar a população”, concluiu.
BANDAB