Sagui fica ‘ilhado’ em árvore do Centro e prefeitura orienta população sobre como agir

Um sagui está “ilhado” em uma árvore, na avenida Sete de Setembro, em frente ao Shopping Estação, dentro de um terreno que pertence ao campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Centro de Curitiba. O animal foi visto pela primeira vez na noite desta quinta-feira (22) e está sendo alimentado por algumas pessoas que circulam na região.

O diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna (DPCF), Edson Evaristo, orienta a população a não tentar interferir na rotina do sagui e que o contato com o animal pode trazer riscos. “A orientação é não interferir. São animais de vida livre, então eles têm a habilidade de sobrevivência e conseguem alimentação de forma natural. Inclusive há riscos se você for tentar alimentá-lo, porque ele tem um comportamento imprevisível, já que não foi domesticado como o animal que temos como pet, podendo reagir de forma agressiva, até mesmo como forma de defesa”, disse Evaristo.

O diretor do DPCF  explica também que alimentar o animal pode provocar um desequilíbrio ecológico. “Não é interessante que se faça a alimentação do animal, pois a ocupação do espaço é feita de forma natural, o número de indivíduos que o ambiente comporta também, portanto, a partir do momento que você aumenta a oferta de alimentos, acaba interferindo no equilíbrio ecológico daquela população”, afirmou ele.

Cuidados

É importante nunca retirar um animal silvestre de seu habitat e nem transportá-lo para outros espaços. Algumas espécies são únicas e estritamente presentes naquele habitat. Transporte para outras áreas e soltura indiscriminada podem ocasionar desequilíbrio ambiental.

A orientação do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna é para que sempre que possível a população anote o lugar e o momento em que o animal foi visto e informe aos profissionais da área na sua região, para que possam manter o monitoramento se julgarem relevante.

O Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna possui em seu corpo técnico profissionais habilitados que poderão ser consultados. Se houver dúvidas, a população pode ligar para os telefones 3350-9937 e 3313- 5480.

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