Conta realizada pela equipe da Banda B em que foram desconsiderados os feriados, mas incluídos os possíveis recessos, mostra que faltariam 16 dias letivos para cumprir os 200 até 30 de dezembro. As alternativas seriam estender para os sábados até meados do mês de outubro ou utilizar o mês de janeiro para as reposições.
Em entrevista à Banda B no último dia 6, a secretária da Educação, professora Ana Seres Trento Comin, disse que os sábados não são viáveis para as reposições, mas que a alternativa ainda precisaria ser estudada. “Sempre que há uma greve, é inevitável o comprometimento no ano letivo, mas precisamos recuperar o tempo perdido”, explicou a secretaria.
Os 16 dias desta paralisação são contados em uma paralisação até o próximo dia 20, um dia após a próxima reunião marcada entre o governo do estado e APP-Sindicato. Foram desconsiderados ainda da conta os dias 24 e 31 de dezembro, além dos feriados.
Richa pede retorno
Em Brasília na tarde desta terça-feira (12), o governador Beto Richa disse que o governo está dialogando com o sindicato dos professores para a retomada imediata das aulas nas escolas estaduais do Paraná. “Nós continuamos com o diálogo, estamos confiantes que o sindicato possa encerrar a greve, porque não dá mais para suportar esta situação”, comentou.
O governador voltou a reprovar o incidente ocorrido no Centro Cívico que deixou pessoas feridas durante a manifestação. “Foram cenas que todos nós repudiamos. Temos tolerância, respeito às pessoas e sabemos conviver bem com as opiniões contrárias. O mais machucado neste episódio sou eu, ferido na alma pelo que vi ali e pelo desgaste que hoje me traz”, disse.
Desgaste
O professor Hermes Brandão, presidente da APP-Sindicato, afirmou nesta terça que o desgaste da greve acontece, mas se faz necessário. “A greve é desgastante para todos e principalmente aos educadores. É um período que cansa muito mais que o trabalho normal, mas é um instrumento de luta que precisa ser usado contra o desgoverno do Estado do Paraná”, afirmou.
Com o calendário comprometido após 20 dias letivos de greve entre os meses de fevereiro e março e pelo menos mais 16 entre os meses de abril e maio, praticamente todos os sábados do ano precisariam ser de aulas para que a carga horária de 200 dias possa ser cumprida. Considerados que tivemos até o momento 29 dias letivos entre as duas paralisações dos professores da rede estadual, ainda seriam necessários 171 para cumprir as datas, dias esses que não caberiam apenas entre segundas a sextas-feiras.
BandaB
É de quem e a culpa?
Pq alguém tem que ser!!!!
Está uma baderna…nossos filhos ficam em casa sem aula….a culpa é das duas partes…e quem que sofre são os alunos!!!!é uma vergonha este Brasil!!!!