
O dia de hoje promete ser decisivo na crise do ônibus em Curitiba. Se as empresas de ônibus não pagarem o salário de novembro pra seus funcionários até a meia-noite, uma nova greve deve ser deflagrada. As empresas afirmam que não tem dinheiro pra honrar as obrigações com os trabalhadores. A prefeitura diz que todos os repasses estão sendo feitos.
Além da possível greve, o Sindimoc, que representa os trabalhadores, ingressou com um dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na quinta-feira. O sindicato pede que as empresas de ônibus sejam multadas em R$ 1 milhão por dia, caso atrasarem os pagamentos de motoristas e cobradores de novembro, dezembro ou janeiro, incluindo o 13.º salário.
A entidade relata a ocorrência de atrasos no pagamento de salários e auxílios desde o início do ano, em 15 empresas. Hoje, as três partes envolvidas participarão de uma audiência de conciliação no TRT, às 14h30.
Ainda não há uma solução para o impasse, mas o Setransp, através de sua assessoria de comunicação, declarou estar “otimista” com as negociações e que deve conseguir efetuar os pagamentos nesta segunda e evitar a greve. Já o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, diz que o clima é de apreensão. A situação é bastante similar do que ocorreu na semana passada.
PrOn