
O caso suspeito da doença causada pelo vírus Monkeypox (conhecida como varíola do macaco) que estava sendo investigado pelo Pronto Atendimento Infantil de Araucária foi descartado pelo Lacen (Laboratório Central do Estado) por falta de critério clínico epidemiológico. O resultado foi divulgado na última sexta-feira (15) e nesta segunda-feira (18) foi informado oficialmente aos pais do paciente.
A suspeita foi em uma criança de 04 anos que procurou o PAI apresentando alguns sintomas característicos da doença. Imediatamente as equipes isolaram a criança e o familiar que estava o acompanhando na consulta, coletou o exame e notificou a vigilância epidemiológica.
A doença
A monkeypox, conhecida popularmente como a varíola do macaco, é uma doença viral transmitida de animais para humanos e também entre humanos infectados. O Paraná já registrou os primeiros casos confirmados da doença.
Transmissão: contato direto com lesões de pele de pessoas infectadas, secreções respiratórias ou objetos contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato pessoal prolongado. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele.
Sintomas associados: febre, adenomegalia, cefaleia (dor de cabeça), mialgia, calafrios, astenia.
Erupções de pele: iniciam em uma parte do corpo (face, membros, tronco, incluindo região genital) e no decorrer dos próximos dias podem se disseminar ou aparecer em outras partes do corpo. A erupção passa por diferentes estágios e pode ser semelhante com as lesões de varicela ou sífilis, evoluindo para a formação de crostas, que depois caem.
Tratamento: deve ser realizado tratamento conservador das lesões dependendo do estágio com o objetivo de aliviar o desconforto e prevenir complicações. As lesões devem ser monitoradas para infecção bacteriana secundária e, se presentes, tratadas com antibióticos.
SCMS Araucária