
Os vereadores de Araucária, estão prestes a decidir se servidores do município estarão proibidos de usar telefones celulares durante o expediente. O projeto de lei 12/2018 está sendo apreciado pelas Comissões da Câmara Municipal e irá à votação no próximo mês. Com a aprovação, servidores ficam proibidos de usar celulares, smartphones, tablets e outros aparelhos com internet, que possuam acesso às redes sociais e sites de relacionamento durante o horário de expediente e serviço, nos locais de atendimento ao público em todas as repartições públicas.

Projeto de lei protocolado no dia 19/03. Foto: Divulgação
O projeto de lei foi protocolado na última segunda-feira (19) pelo presidente da Casa, Ben Hur Custódio de Oliveira. Para ele, a intenção é que a medida melhore o atendimento à população. “Há uma grande necessidade de fazer esse projeto porque somos muito cobrados pela população nessa questão de atendimento, foco. Às vezes, em alguma situação, não há a atenção necessária que o usuário precisa, justamente, por ter essa questão do telefone celular” explicou, em entrevista à Banda B.
Embora polêmico, o vereador acredita que o projeto de lei não lhe traga impopularidade e que as opiniões divergentes são comuns em atitudes que envolvam comportamento. “É um projeto polêmico, mas nessa questão sobre setor público é preciso cobrar e fiscalizar para oferecer um melhor atendimento para a população. Tem gente que não vai gostar e tem gente que vai aplaudir. É um projeto que vai de encontro a necessidade da população. A gente não quer ofender ninguém, só queremos e estamos focados em melhorias”, defende Ben Hur.
De acordo com o projeto de lei, a proibição se estende aos prestadores de serviços terceirizados e também aos estagiários que atuam no atendimento ao público. O documento ainda diz que, de forma excepcional, o superior de cada repartição poderá autorizar a eventual utilização do aparelho em três situações – auxílio no atendimento ao cidadão demandante dos serviços públicos, atendimento nos cuidados de saúde própria e/ou de seus familiares diretos.
O presidente da Casa acredita que o projeto será votado, no máximo, em até trinta dias, mas que é preciso muita discussão para que nada fique obscuro. “Estamos sempre abertos à opiniões, queremos ouvir a população e precisamos discutir sobre isso. Toda a ideia é bem-vinda”, finalizou.
BANDAB