Litoral

Caravelas-portuguesas: espécie marinha é registrada em Balneário Camboriú e outras praias de Santa Catarina

Estadão

Como nos litorais paulista e gaúcho, a presença de caravelas-portuguesas tem chamado a atenção nas praias de Santa Catarina nas últimas semanas, como nos municípios de Balneário Camboriú, Bombinhas, Itajaí, Balneário Rincão e Itapoá. Essa espécie marinha é conhecida pela toxicidade.

Casos neste verão são registrados no Estado ao menos desde dezembro. Nos últimos dias, vídeos e fotos de caravelas viralizaram nas redes sociais, como na Praia Central de Balneário Camboriú e na Praia Brava de Itajaí, dentre outros locais.

Ocorrências do tipo já foram registradas no Estado em outros anos. Segundo especialistas da região, caravelas podem ser vistas no litoral entre a primavera e o fim do verão, quando há maior possibilidade dos ventos transportá-las do alto-mar até a costa.

O aumento da temperatura da água também contribuiu para o maior aparecimento das caravelas. No caso de aumento súbito da população desses animais, esse fenômeno é chamado de “bloom”.

O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina chegou a registrar casos que precisaram de atendimento neste verão.

Em Bombinhas, foram acionados para atender uma menina de 10 anos na Praia de Quatro Ilhas, por exemplo.

Outro caso de pré-atendimento hospitalar envolveu pessoas com suspeita de reação alérgica na Barra do Saí, em Itapoá.

Esses animais possuem tentáculos, os quais podem medir até 30 metros. Eles são capazes de injetar um tipo de peçonha tóxica, que pode gerar sensação de queimação na pele, dor e lesões, dentre outras reações.

As caravelas têm uma parte superior formada por uma bolsa gelatinosa colorida (azulada ou arroxeada), o que as deixa mais expostas quando estão no mar, em comparação às águas-vivas. Não é recomendado ter nenhum tipo de contato direto com essa espécie.

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