
Diferentemente de anos anteriores neste mesmo período, o preço do tomate está em queda nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), graças às altas temperaturas nas regiões produtoras que aceleraram o desenvolvimento e a colheita da fruta, consequentemente aumentando a oferta do produto nas prateleiras dos mercados. Além do tomate, outros hortifrutigranjeiros também apresentaram redução dos preços nas últimas semanas.
De acordo com o técnico orientador de mercado da Ceasa, Evandro Pilati, o calor apressa o desenvolvimento do produto e a queda dos preços nada mais é do que o resultado da lei da oferta e procura. “Nós tivemos aí um período de grande oferta de tomate e é o clima quem tem colaborado, já que as temperaturas altas apressam um pouco os estágios de maturação do produto, obrigando o produtor a realizar a colheita e colocar no mercado”, disse ele.
Os tomates estão sendo comercializados com preços em torno de R$ 2,30 até R$ 2,50 por quilo e algumas outras variedades do produto por valores ainda menores. “A gente consegue adquirir hoje um tomate bom com 45 ou 50 reais uma caixa de 20 quilos, em torno de R$ 2,30 até R$ 2,50 o quilo. Depois temos outras variedades como o tomate rasteiro, de excelente qualidade para consumo in natura, que está com um preço mais acessível ainda, em torno de R$ 30 até R$ 35 a caixa de 20 quilos”, explicou Pilati.
O técnico orientador de mercado da Ceasa conta ainda que, nos últimos 15 dias, cerca de 80% dos hortifrutigranjeiros tiveram redução do preço. “Não foi apenas o tomate, tivemos queda no preço da batata, da cebola, da abobrinha, chuchu, pepino, pimentão verde, beterraba, e cenoura também. Nessa semana, a vagem teve uma queda de quase 50% no seu valor”, afirma Pilati que acredita que a redução dos preços deve continuar.
“Estamos entrando agora em um período onde os produtores da região metropolitana de Curitiba começam a intensificar o plantio de todos esses legumes em geral e como alguns tem ciclo curto de produção, em 30 dias muitos deles estarão sendo ofertados no mercado com preços até mais acessíveis”, finalizou o técnico da Ceasa.
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