O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, afirmou que os subsídios da prefeitura e do governo do Paraná devem garantir o valor da tarifa do passageiro em R$ 4,50 até fevereiro de 2020. A declaração foi feita em entrevista coletiva nesta sexta-feira (22), depois que a prefeitura anunciou o aumento de R$ 0,25 na passagem do transporte coletivo.
“Nós estamos trabalhando para reduzir os custos do sistema, aumentando faixas exclusivas e otimizando os recursos. Dessa forma, junto com os subsídios, vamos garantir a tarifa social nesse preço até fevereiro de 2020”, disse o presidente.
Para ele, o novo reajuste deve ser comemorado pela população, porque ficou abaixo da inflação. “A última vez que a passagem subiu foi no começo de 2017, lá no início da gestão. Agora, dois anos depois, ela aumentou 5,8%, sendo que o índice de inflação está em 6,8%. A prefeitura subsidia R$ 50 milhões e o governo estadual R$ 40 milhões, que vão direto para a tarifa. Fora outros R$ 50 milhões do estado voltados para a realização de obras no sistema viário”, completou.
Enquanto o valor desembolsado pelo usuário deve permanecer em R$ 4,50, a tarifa técnica ainda deve sofrer reajuste, segundo Maia Neto. De R$ 4,79, ela vai passar para R$ 5,20 em abril. “A tarifa técnica sempre sobe quando há desequilíbrio no sistema, com o aumento do valor de insumos, dos salários, ou a incorporação de novos ônibus, por exemplo. Todos esses custos compõem de forma não linear esse cálculo”, afirmou o presidente.
Nova tarifa
A nova tarifa social passa a valer a partir do dia 28 de fevereiro. O usuário pode recarregar o cartão transporte com o preço atual de R$ 4,25 até o dia 27, com o valor máximo de R$ 800.
Banda B – 22/02/2019