Autorizado por lei no Brasil em 1973, o processo de cremação dos corpos tem se tornado uma opção para os brasileiros. Inclusive, segundo dados do Cemitério Vertical de Curitiba, referência nesta área de atuação, 5% dos curitibanos já fazem essa escolha. Entres os principais motivos está a questão ambiental e de facilidade de manutenção, embora ainda há religiões que sejam reticentes ao processo.
Segundo o diretor do Cemitério Vertical, Irailton Bendlin, o Sul se destaca no cenário nacional de cremação, especialmente o Rio Grande do Sul, mas em Curitiba os números também têm aumentado. “No mês passado tivemos 180 sepultamento e 32 cremações no Vertical. Normalmente, 5% das pessoas acabam optando por isso, mas tem crescido essa escolha”, descreveu.
De acordo com Bendlin, é importante destacar que a escolha pela cremação deve partir da pessoa em vida. “Precisa haver uma manifestação em vida da pessoa, com um documento preenchido”, explicou, destacando que a cerimônia de cremação é rápida e particular. “São salas decoradas, com mestre de cerimônia e música clássica. Após a última despedida, o corpo passa por uma sala discreta e o caixão vai para o forno crematório”, destacou.
O que fazer com as cinzas?
Após a cremação, a família escolhe o que fazer com as cinzas. “Você precisa dar um destino adequado, pela questão de poluição. Deixar em casa ou no cemitério, onde há uma sala para preservação da memória. A legislação não permite que as cinzas sejam jogadas, por uma questão ambiental. Essa decisão é da família”, falou Bendlin.
Outra opção é transformar as cinzas em diamante. “Transforma-se em carbono e vira-se um diamante. É uma opção também escolhida para se manter a memória”, concluiu.
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