
Na manhã desta segunda-feira, 6 de janeiro, cerca de 200 motoboys realizaram um protesto no Centro de Curitiba, buscando melhores condições de trabalho e reajuste nas taxas de entrega, que estão congeladas há pelo menos cinco anos, segundo os manifestantes. A concentração ocorreu na Praça Santos Andrade, de onde partiram em motociata, passando pelos principais shoppings da cidade e encerrando no Centro Cívico, onde representantes participam de uma reunião com a Prefeitura de Curitiba.
Entre as reivindicações feitas à prefeitura estão a criação de vias exclusivas para motocicletas, isenção da taxa de placa vermelha, punições mais rígidas para motoristas que utilizam o celular enquanto dirigem e a autorização para uso de vagas de estacionamento por motofretistas.
Os trabalhadores também apresentaram pautas direcionadas às empresas de delivery, como iFood, Rappi e Lalamove, pedindo aumento da taxa mínima para R$ 8,50, fim do bloqueio por rotas rejeitadas, e ajustes no tempo de espera e remuneração por entregas. Já para plataformas como Uber e 99, foi solicitado aumento no valor por quilômetro e pagamento de deslocamentos.
O movimento destacou ainda a necessidade de infraestrutura nos estabelecimentos, incluindo pontos de apoio com abrigo, água potável, alimentação adequada e banheiros disponíveis. Segundo os profissionais, as taxas atuais não cobrem os custos operacionais, tornando insustentável a atividade. O protesto evidencia a luta por condições dignas e valorização da categoria em Curitiba.