Polícia

Mulher é libertada de cárcere privado pela Guarda Municipal no Fazenda Velha

Mulher mantida em cárcere privado por três meses no Fazenda Velha

A Guarda Municipal de Araucária (GMA) resgatou, na última quarta-feira (16), uma mulher que relatou estar sendo mantida em cárcere privado pelo companheiro há cerca de três meses, no bairro Fazenda Velha. A situação foi descoberta após uma denúncia anônima feita ao telefone 153, na qual a denunciante afirmou ter sido alertada pela própria vítima.

Diante da denúncia, a equipe da GMA se deslocou rapidamente até o local indicado. Ao chegar, os agentes encontraram o suspeito trancado dentro da residência, recusando-se a abrir a porta. Diante da resistência, os guardas precisaram forçar a entrada para realizar o flagrante.

Durante a abordagem, a mulher relatou que sofria agressões constantes. “Hoje ele me pegou pelo pescoço e apertou até eu quase desmaiar”, afirmou. Ela apresentava marcas visíveis de violência no pescoço e nos braços, sendo encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica. O agressor também foi levado para atendimento médico e, em seguida, conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça.

Denuncie a violência doméstica

A Guarda Municipal reforça a importância de denunciar qualquer indício de violência doméstica. “Tem aquele ditado que diz que em briga de marido e mulher não se mete a colher, mas quando existe violência, é necessário sim intervir e pedir ajuda. E é importante lembrar que violência não é apenas física. A Lei Maria da Penha reconhece diversos tipos: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial”, destacou o guarda municipal Matiak.

Casos de flagrante podem ser denunciados à Guarda Municipal pelo telefone 153, disponível 24 horas por dia.

Atendimento especializado às mulheres

O município de Araucária também oferece apoio por meio do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), que presta acolhimento humanizado e atendimento psicossocial a mulheres em situação de violência.

O serviço orienta, apoia e realiza encaminhamentos conforme as necessidades de cada mulher, respeitando seu tempo e sua decisão mesmo que o primeiro contato seja apenas para tirar dúvidas, sem a formalização de uma denúncia.

A forma mais recorrente de violência relatada ao CRAM é a psicológica, caracterizada por ameaças, humilhações, isolamento, manipulação e controle excessivo.

O CRAM pode ser contatado pelo WhatsApp (41) 9927-3897 ou telefone fixo (41) 3614-1507.

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