Estadão
A unidade Central do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo permanece trabalhando exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente. Conforme boletim do governo de São Paulo divulgado na manhã desta terça-feira, 35 corpos foram identificados e 17 liberados aos familiares, que são os primeiros a serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento.
Os outros 18 estão em processo de liberação e aguardam documentação complementar.
Mais de 50 familiares foram acolhidos no Instituto Oscar Freire, espaço localizado próximo ao IML, onde especialistas colheram informações que pudessem ajudar na identificação das vítimas, como histórico de fraturas, tatuagens ou próteses, além da coleta de amostras de DNA.
O IML Central foi direcionado para o atendimento exclusivo ao caso. A unidade recebeu todos os 62 corpos das vítimas do desastre.
Mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalham na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo, com apoio de equipes do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt – IIRGD.
“Cabe destacar que toda a retirada de corpos foi realizada por peritos do IC e IML, com apoio do Corpo de Bombeiros, seguindo protocolos internacionais com a finalidade de preservar ao máximo as vítimas, visando uma identificação mais ágil. Mesmo assim, cada caso possui sua complexidade e cada vítima necessita de exames específicos para viabilizar a total identificação, não sendo possível estimar prazos para que isso ocorra”, esclarece o governo estadual.
Investigações seguem em andamento
A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Vinhedo, instaurou inquérito policial para investigar o acidente aéreo, em paralelo às investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
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