Por Marina Sequinel e Geovane Barreiro
Cerca de dois milhões de pessoas vivem com o vírus da hepatite C em todo o Brasil. Por se tratar de uma doença silenciosa, é importante estar atento para a prevenção e a realização de exames que ajudem no diagnóstico, segundo os especialistas. Para chamar a atenção para a causa, nesta terça-feira (28) é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.
Segundo a médica infectologista do Hospital Vita de Curitiba, Marta Fragoso, as hepatites já são consideradas problemas de saúde pública em todo o mundo. No âmbito global, 2% da população pode ser portadora de um dos cinco tipos de vírus da doença.
“As hepatites B e a C são as mais comuns e, apesar de terem os mesmos sintomas, a forma de transmissão é diferente. Enquanto a primeira é uma doença sexualmente transmissível, a segunda é adquirida pelo contato com sangue contaminado”, explicou a médica em entrevista à Banda B.
De acordo com ela, a hepatite se carateriza como uma inflamação do fígado por um vírus, que pode “endurecer” o órgão e dificultar a circulação de sangue na região. “Na maioria das vezes, no início, a doença não tem sintomas ou tem sintomas parecidos com um resfriado ou uma gripe. Mais tarde, no entanto, quando a doença se torna crônica, ela pode provocar varizes no esôfago e até mesmo evoluir para um câncer no fígado”, completou.
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