A prefeitura de Araucária, negou o boato de que há um surto de gripe H1N1 na cidade. Segundo a gestão municipal, uma mensagem divulgada por um dos sindicatos que representa os servidores públicos começou a circular pelas redes sociais e deixou a população preocupada.
Segundo a secretária da Educação de Araucária, Janete Maria Miotto, ainda não há nenhum caso confirmado da doença na cidade. “Ontem, eles publicaram um texto que diz que há um aumento da ocorrência do vírus H1N1 em nossos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e escolas. Isso não é verdade, o que nós temos são situações suspeitas”, afirmou ela em entrevista ao radialista Geovane Barreiro no Jornal da Banda B 2ª edição.
De acordo com a secretária, sempre que uma pessoa procura as unidades de saúde com sintomas da gripe, a orientação é que ela tome o remédio indicado para a H1N1, dando apenas a impressão de aumento nos casos. “O fato de alguém estar tomando o medicamento não indica, no entanto, que a pessoa tem o vírus. É muito importante que todos fiquem tranquilos, não há motivo para preocupação excessiva”, completou.
Ela classificou a divulgação do texto como “irresponsável”. “A nota foi publicada sem nenhum embasamento ou fundamento. O essencial agora é continuar com as ações de prevenção, como lavar as mãos várias vezes aos dias e deixar os ambientes ventilados, além da vacinação”, finalizou.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com o Sifar, sindicato que publicou o texto na rede social Facebook nesta segunda-feira (23). A diretora da entidade, Sarita Malaguty, declarou que o sindicato não quis alarmar a população e que em momento algum a nota divulgada falou em “surto”.
“Na verdade, nós estamos chamando a atenção para a prevenção, já que há mais ou menos uma semana, os servidores têm nos procurado para falar do aumento de casos suspeitos. Só ontem, recebemos a notícia de que havia dois servidores afastados usando o remédio para H1N1 e outras nove crianças sem ir para a aula. O Sifar quer melhores condições de trabalho e a vacinação dos trabalhadores, para evitar que o vírus se espalhe ainda mais”, concluiu a diretora.
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