
O Conselho Universitário da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovou em reunião nesta quarta (12) a exigência do comprovante de vacinação contra Covid-19 para o início das atividades presenciais a partir de 31 de janeiro.
“Foi uma deliberação por unanimidade entre estudantes, técnicos e professores. Ela teve como base o exercício da nossa autonomia universitária confirmada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e sobretudo sobre confirma nossa crença na ciência e na vacina para combate e controle desta pandemia. Foi uma decisão fundamental para nossa universidade”, disse o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca.
Outras seis universidades públicas do Paraná já anunciaram que vão pedir o passaporte vacinal para os estudantes nas aulas presenciais. São elas: Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)m Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar). A Universidade Estadual de Londrina (UEL), que retorna às aulas presdenciais no dia 24 de janeiro, não vai exigir comprovante de vacinação. Já a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) ainda não definiram nada sobre o passaporte da vacina.
Aulas na rede estadual
Apesar do aumento de casos de Covid e gripe H3N2, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED) do Paraná vai manter o retorno das aulas 100% presencial a partir de 7 de fevereiro. A pasta também decidiu que não vai pedir comprovante de vacinação contra Covid aos alunos.
Rede privada
Mesmo com avanço dos casos de Covid e H3N2, o Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR) segue defendendo a realização de aulas e atividades presenciais para o ano letivo que começa. Em nota encaminhada à redação do Bem Paraná, o Sinepe reforçou a recomendação para que as escolas mantenham os protocolos de biossegurança. Questionada sobre a exigência de passaporte da vacina para os estudantes, a entidade não quis se posicionar. A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), no entanto, já afirmou que não irá adotar a vacina como um condicionante para a volta às aulas presenciais. Em entrevista à CNN nesta terça-feira (11), o presidente da Fenep, Bruno Eizerik, defendeu a vacinação das crianças e afirmou que a Federação orientou os sindicatos associados a incentivarem as famílias a imunizarem seus filhos. Contudo, Eizerik afirmou que “entendemos e respeitamos aquelas famílias que entendem que a vacinação não precisa ser feita”.
Fonte: Josianne Ritz/ Bem Paraná