
Segundo Cecconelo, a escolha por deixar o corpo na Rodoviária de Curitiba foi para não levantar suspeita. “Ele disse que ali ele poderia transitar com a mala sem ser percebido. Conta que depois de deixar a mala no local, ficou um tempo olhando para ver se alguém iria ver. É uma pessoa que tem várias passagens por estupro e atacava crianças com esta faixa etária”, apontou.
Ainda segundo a delegada, ele já tinha várias passagens por estupro e costumava atacar crianças com esta faixa etária. “Ainda é cedo para falar sobre o perfil psicológico. Ele é uma pessoa acostumada a enganar e mentir. Foi preso e tinha o benefício do regime semiaberto. Quando deveria voltar para o presídio, ele não voltou e então foi considerado foragido. Ficou menos de um ano aqui em Curitiba”, esclareceu.
Durante o depoimento, o homem, que tem filhos e é divorciado, mostrou arrependimento. “Ele disse que está arrependido e que sabe que foi um monstro, mas não notamos de fato um arrependimento, até pela frieza com que contou tudo”, disse.
Investigação
Sobre o que aconteceu antes e depois do crime, a Polícia Civil informou que ainda não será divulgado detalhes do depoimento do suspeito, para que não interfira nas investigações. “O que podemos informar é que ele não tinha sido investigado antes”, destacou.
Em relação também sobre a possível participação de outras pessoas, a delegada informou que outros suspeitos serão interrogados. “Ele passou algumas informações, mas não queremos passar nada para não atrapalhar as investigações. Estas pessoas serão ouvidas na sequência”, disse.
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