Uma reclamação feita contra um restaurante da Avenida do Batel, em Curitiba, viralizou nas redes sociais e fez o Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares (Sindiabrabar) se posicionar nesta quinta-feira (23). De acordo com a reclamação da cliente, garçons e gerência do estabelecimento teriam a ofendido por não ter pagado a taxa de serviço de 10%.
O relato foi publicado na noite de sábado (18), no grupo ‘Não Recomendo/Recomendo em Curitiba!!!’ do Facebook. Nele, a cliente cita que passou vergonha no Restaurante Pamphylia, que é um estabelecimento de culinária italiana.
“Partimos do princípio de que não somos obrigados a pagar a taxa de serviço, mesmo com a gente sendo bem ou mal atendido certo? Agora pensem comigo! Pagamos nossa conta, não pagamos a taxa de serviço e ok. Estávamos no estacionamento, indo embora e eis que chega o garçom nos cobrando a taxa. Na hora, disse a ele: “moço, nós não somos obrigados a pagar a taxa”. O garçom foi extremamente grosso, estúpido e gritou na frente das pessoas que não era obrigado a trabalhar de graça para nós e ficou brigando comigo e com minhas amigas. Ok, eu fui até o restaurante novamente, chamei o gerente e o garçom nos xingando atrás. O gerente dispensou mais grosseria a nós e disse que a gente deveria ter avisado que não ia pagar a taxa. Mas gente, pagamos o que consumimos tudo corretamente, o que deixa subentendido que não pagaríamos a taxa. Agora nos xingar por isso e o gerente ainda ser grosso, pensa a vergonha que passamos”, descreveu a cliente.
A publicação teve mais de 250 comentários. Entre eles, vários lamentaram a atitude, já que gostam do ambiente e das refeições servidas.
Sindiabrabar
Diante da repercussão, o presidente do Sindiabrabar, Fábio Aguayo, disse acreditar que o caso se trata de uma situação isolada. “Nós lamentamos profundamente essa atitude e acredito que esse não deve ser o posicionamento dos proprietários da casa”, disse.
Aguayou também reforçou que o 10% não é obrigatório para o cliente. “É uma cobrança opcional, facultativa. Para a empresa poder cobrar, é necessário que ela tenha um acordo coletivo de trabalho com os sindicatos patronal e de trabalhadores. Se a distribuição da arrecadação da taxa está sendo realizada corretamente, é o sindicato dos trabalhadores que verifica. O garçom não pode depender seu salário dos 10%, há um piso da categoria e mais esse valor”, explicou.
Restaurante
A reportagem entrou em contato com o Restaurante Pamphylia, que informou que já está em contato com a cliente que se sentiu ofendida. O estabelecimento garantiu que irá passar um posicionamento mais completo o mais rápido possível.
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