
Em discurso realizado nesta segunda-feira (5), na Câmara Municipal de Curitiba, o prefeito Rafael Greca afirmou que as obras do Ligeirão Pinheirinho/Praça do Japão serão realizadas com recursos próprios. Estimada em R$ 30 milhões, a obra já foi adiada por pelo menos duas vezes.
Greca culpa “Brasília” pelos atrasos. A intenção inicial do prefeito era a de conseguir a liberação de verbas junto ao Governo Federal para a obra. Para isso, ele chegou a se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no começo de julho.
Diante dos impasses, ele falou aos vereadores que Curitiba vai assumir integralmente a obra. “Brasília está paralisada pelo impasse da Reforma da Previdência e, enquanto o debate se acirra, as verbas federais não fluem, pelo menos não com a velocidade que fluíam no governo Michel Temer. É por isso que estamos assumindo integralmente as obras do BRT Sul. Sabidamente, a canaleta está com muitos calombos, provocados pelo calor que a cidade teve nesse ano, principalmente nos locais de frenagem dos ônibus biarticulados. Com recursos próprios, faremos esse eixo”, disse.
No projeto inicial, que ia até o Capão Raso, seriam desalinhadas as estações Silva Jardim, Dom Pedro I, Morretes, Carlos Dietzsch e Itajubá. Com a linha seguindo até o Pinheirinho, fica agora a expectativa que mais tubos passem por obras.
No discurso, Greca não falou em datas para o início das obras.
Inter 2
Além do Ligeirão Pinheirinho/Praça do Japão, Greca também pediu aos vereadores a aprovação do projeto que autoriza a prefeitura a emprestar R$ 405,7 milhões para a Linha Direta Inter 2. Segundo o prefeito, será o primeiro “BRT circular” do mundo e atende demanda identificada numa pesquisa de origem e destino do transporte coletivo, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). “As medidas poderiam resultar na atração do usuário do automóvel e na redução do número de veículos motorizados nas vias urbanas, incrementando a fluidez do trafego e a qualidade do ar”, aponta a justificativa.
Banda B