Peça teatral emociona Araucária ao abordar a violência de gênero

Na última quinta-feira (13), o Teatro da Praça, em Araucária, foi palco da peça Em Mares de Sereio, que emocionou o público ao tratar da violência de gênero. A ação foi organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM), em parceria com a Prefeitura de Araucária, por meio da Secretaria de Assistência Social, e o Instituto Lanterna Luminosa. O evento reuniu frequentadores dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Convivência da Pessoa Idosa, profissionais da rede de proteção e alunos de teatro.

Conscientização por meio da arte

O objetivo do espetáculo foi sensibilizar o público sobre as causas, impactos e formas de enfrentamento da violência de gênero. Utilizando a linguagem teatral, a peça estimulou reflexões sobre a construção de relações saudáveis e o combate à violência.

“A arte tem o poder de sensibilizar e gerar reflexão de forma lúdica. Queremos que as mulheres saibam onde buscar ajuda. A punição é importante, mas a prevenção também. Com ações como essa, mostramos que é possível romper padrões familiares marcados pela violência”, afirmou Flávia Ohde, presidente do Instituto Lanterna Luminosa.

Para Josefina Carvajal, venezuelana de 54 anos e moradora da comunidade Rio Negro, a experiência foi marcante. “Nunca tinha entrado em um teatro antes. Me emocionei e trouxe meu neto Liam para compartilhar esse momento”, contou a frequentadora do CRAS Califórnia.

Direitos das mulheres em pauta

Além da peça, o COMDIM está promovendo palestras no Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM) ao longo de março. Em parceria com estudantes da Faculdade Inspirar, o tema central é Protagonismo Feminino e Direitos das Mulheres. Quatro encontros foram agendados para o público atendido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, com palestras nos dias 6, 12, 20 e 27 de março.

Apoio e orientação no CRAM

O CRAM oferece suporte a mulheres em situação de risco, incluindo aquelas com medidas protetivas. Vinculado à Secretaria de Assistência Social (SMAS), o serviço também orienta sobre relações abusivas e direitos das mulheres.

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