Sem chuvas significativas há mais de um mês, o Paraná entrou em estado de atenção nesta sexta-feira (16). De acordo com o Instituto Meteorológico Simepar, a umidade relativa do ar ficou abaixo dos 50% em praticamente todo o estado, sendo que a situação está ainda mais crítica em cidades do noroeste, como Maringá e Paranavaí.
Curitiba, por exemplo, não registra uma chuva significativa desde o dia 27 de junho. A capital chegou a ter a ocorrência de algumas garoas e chuvas fracas entre os meses de julho e agosto, mas o volume foi bastante pequeno.
A escassez das chuvas e baixa umidade relativa do ar são comuns no inverno e potencializam, por exemplo, a incidência de queimadas. O Corpo de Bombeiros tem feito um grande número de atendimentos de incêndios ambientais. Apenas nesta sexta-feira (16), foram 16 atendimentos em Curitiba e região metropolitana.
Outra consequência tem relação com a respiração. Ao se afetar pelo tempo seco, o morador da região pode ter ardência e irritação nos olhos e garganta, tosse seca ou “cheia” e boca seca, o que exige alguns cuidados especiais. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em condições próximas aos 30%, é importante evitar exercícios físicos ao ar livre, umidificar o ambiente através de vaporizadores e toalhas molhadas e consumir água à vontade.
Segundo o meteorologista Samuel Braun, o tempo seco deve persistir ao longo do fim de semana, mas uma mudança já está prevista para o começo da próxima semana. “Teremos um aumento de umidade, mas a chuva ainda será bastante baixa, com apenas alguma garoa. O destaque mesmo é para a redução de temperatura. Em Curitiba, as máximas não devem passar dos 15°C na segunda”, comentou.
O fim de semana promete ser agradável na capital paranaense e também no Litoral. Segundo o Simepar, a máxima no domingo chegará aos 26°C.
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